sexta-feira, 27 de julho de 2018

Jornal dos Condomínios - Edição Junho 2018





Sobre A Focinheira em Cães Socializados



Há 20 anos atrás, instalei uma piscina em minha propriedade, um lote situado no condomínio Vivendas Bela Vista, no bairro Grande Colorado em Brasília. Nessa época, minha filha mais velha estava com 3 anos e ainda não sabia nadar. Consciente dos riscos e preocupado com a segurança de minha filha, pesquisei e orcei no mercado vários modelos de tela, redes de proteção, grades e tudo mais que encontrei que me ajudasse a prevenir um acidente. Qual não foi minha frustração ao perceber que todas as alternativas tinham um calcanhar de Aquiles, nenhuma delas iria me dar 100% de segurança e todas tinham um ponto falho na segurança em algum momento. A tela um dia acabaria ficando descoberta, a cerca um dia acabaria aberta, a grade um dia iria amanhecer sem cadeado e toda segurança projetada estaria comprometida. Resultado, peguei o dinheiro desse orçamento para proteção e o investi, matriculando minha filha no melhor curso de natação que encontrei. Hoje, minha filha já adulta, está saudável pelos exercícios proporcionados pela natação e cursando o quinto ano de Medicina na UNB, além de ser uma excelente nadadora.

A pequena história acima é real e reflete o modo como procuro inspirar minhas filhas em suas decisões perante os fatos da vida. Para se resolver um problema, ataca-se a cerne da questão e todas as soluções paleativas são superficiais e nunca terão a mesma eficácia.

Hoje, 20 anos depois a situação se repete. Adquiri recentemente um filhote de cachorro, da raça Pitbull. Novamente preocupado com a segurança, mas dessa vez não somente com a segurança da minha família, mas também com vizinhos, funcionários do condomínio e crianças que brincam no parque, comecei a estudar e pesquisar sobre a raça, sobre as modernas técnicas de adestramento e principalmente sobre o que há de novo sobre a socialização de cães, seja de grande ou pequeno porte.

Desde então, tenho passeado com o filhote pelo condomínio (sempre na guia e nunca solto) duas vezes ao dia, de manhã e a tarde, todos os dias. Não somente com o objetivo de exercitar o cão mas também proporcionar uma socialização saudável, onde procuro incentivar a aproximação de pessoas, crianças, funcionários do condomínio e outros cães com seus donos se assim o desejarem.

Da mesma forma que o exemplo da piscina, a solução encontrada propunha resolver a cerne da questão, resultando em um cão socializado e não agressivo para que se um dia por acaso o controle remoto do meu vizinho abrisse acidentalmente meu portão eletrônico, os riscos de um acidente seriam minimizados pelo trabalho de socialização executado.

Ao pesquisar sobre cães, adestramento inteligente e socialização animal, tive a oportunidade de ler sobre as estatísticas de acidentes envolvendo cães. Senhores, o índice de ataque de cães conduzidos por guias é praticamente nulo se comparado à outras situações. O perigo está no acaso, no imprevisto, no impensado ou improvável: um cão que escapa e sai às ruas sem o dono, sem focinheira e sem coleira. Não sei a opinião dos senhores, mas eu, se pudesse escolher, preferiria mil vezes me deparar com um cão solto que fosse socializado do que com um cão solto que somente sai à rua com focinheira ou mordaça.


Para concluir, após muito pesquisar e analisar dados estatísticos, estou convencido que a obrigatoriedade do uso de focinheira em cães sociais ou em processo de socialização está errada. A focinheira deixa o cão com aspecto ameaçador e as pessoas que gostam de animais não se aproximam, não interagem e nem deixam seus cães interagirem com um cachorro amordaçado. Isso atrapalha qualquer intenção de socializar um animal.

Apelo Final

Srs. Condôminos,

A obrigatoriedade do uso de focinheira durante os passeios em cães socializados é um erro. Promove  uma sensação de segurança onde o risco já é mínimo porque o cão está na guia e sob controle do seu proprietário.

E o que está errado, tem que ser revisto. Tem que ser mudado e principalmente, tem que acompanhar as evoluções de conceitos e tecnologias que são descobertas a cada dia. Caso contrário, de que adianta tanto conhecimento e estudo se não os colocamos em prática?

Por gentileza, pela segurança de nossas crianças, funcionários e idosos do condomínio, levem isso em consideração nas próximas eleições condominiais. Não podemos mais conviver com modelos administrativos que foram idealizados nos idos de 1990.

Precisamos de administradores que conduzam esses e outros assuntos pertinentes ao condomínio com olhar atento, com predisposição para mudar acompanhando a evolução tecnológica e conceitual. O que precisamos para nosso querido Bela Vista são pessoas com o pé no chão e o olhar no futuro.



Marcelo Cid Valerio
whatsapp: 61992230535
Proprietário do Lote D-46 Condomínio Vivendas Bela Vista

Proprietário de um Pitbull Socializado e Não Agressivo

Avança a regularização no Jardim Botânico


Quatro novos editais abrangem lotes de cinco condomínios. Valor médio dos lotes é de R$ 182 mil.

Entrada do Estância Jardim Botânico II

A Etapa 2 do Jardim Botânico terá até 44 lotes regularizados até 10 de agosto. A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) publicou quatro editais de venda direta no Diário Oficial dessa terça-feira (17), referentes aos condomínios Jardim Botânico IV, Parque e Jardim das Paineiras, Estância Jardim Botânico e Estância Jardim Botânico II. O valor médio dos lotes é de R$ 182 mil e a arrecadação deve chegar a R$ 8 milhões — já considerados os descontos. O tamanho dos terrenos vai de 370 m² a 2,4 mil m².
Esses editais são complementares a outros, lançados em 2017 para a mesma área. Na época, a Terracap disponibilizou 998 lotes e o processo teve 93,4% de adesão. Os 44 lotes de agora não foram contemplados por dificuldades técnicas: as características reais não correspondiam às descritas no projeto da agência. Os novos editais foram republicados na quinta-feira passada, mas continham erros. Foram lançados outra vez, com correções, no Diário Oficial do DF de ontem.
“Os moradores percebem se estão sendo lesados, porque conhecem o imóvel. A Terracap trabalha com um projeto urbanístico que é antigo e diferente da realidade”, explica a presidente da União dos Condomínios Horizontais e Associações de Moradores (Única-DF), Junia Bittencourt. “O processo não depende só da boa vontade do morador, mas da superação dessas dificuldades técnicas”, aponta.
Professora Cristiane Amador

Receios
Em 2017, quem não foi contemplado ficou receoso com possíveis novos preços. “Era a maior angústia dos moradores. Como já estava tudo negociado, a situação de ficar de fora, sem prazo, foi difícil”, lembra Bittencourt, e ressalta que desde o primeiro edital a aceitação foi grande, “mas há moradores que discordam do projeto e do valor e que vão buscar a Justiça”.
A casa onde a professora Cristiane Amador, 46, vive com a família há 20 anos no Condomínio Estância Jardim Botânico II, só ficou apta a receber a escritura agora. No ano passado, a família apresentou os documentos, mas o caso ficou pendente. “Nossa casa é a última da rua. Falta um balão ou um bom espaço para os carros fazerem a manobra de retorno, como em condomínios do Guará. No projeto, estava diferente da realidade”, elucida.
A Terracap precisou adequar o projeto. “Não vamos precisar fazer obras. Até agora, estamos com uma concessão de uso do terreno”, conta a professora. Nesse período, a agência fez vistorias para adaptar a realidade da rua ao projeto. “Disseram que vão fazer obras. Vamos pagar pelo correto”, explica.
Valorização
Há duas décadas, a família investiu cerca de R$ 2 mil no terreno. Sobre o valor cobrado pela Terracap atualmente, a professora opina: “Justo não é. Agora vamos pagar R$ 160 mil. Mas é a realidade, de acordo com o tamanho”, reconhece. A família já entregou a documentação na sede do órgão. “Por enquanto, está tudo nos conformes. Só precisamos começar a pagar”.
Condições de compra definidas
Segundo a Terracap, somente os terrenos com edificação residencial já existente, onde vive apenas uma família, estão à venda. O morador pode financiar o imóvel em até 240 meses, diretamente com a agência e, se pagar à vista, tem direito a 25% de desconto.
Também é possível optar por financiamento em qualquer instituição financeira. A Terracap diz que utiliza o valor de mercado para calcular os valores dos lotes e garante que deduz o valor da infraestrutura implantada pelos moradores ao longo do tempo, além de considerar a valorização.
Para comprar o lote, o candidato deve ser morador do local desde, pelo menos, 22 de dezembro de 2016, ter mais de 18 anos e não possuir outro imóvel no DF. Quem ocupa terrenos com destinação de uso misto (comercial e residencial), mas construiu apenas uma residência para uma família no espaço, terá vantagem. Ao escolher usar o lote apenas para fim residencial, poderá adquiri-lo nas mesmas condições que os demais.
Casos pendentes
Nos casos em que for necessário modificar o projeto, remembrar ou desmembrar o lote, será firmado um contrato de concessão de uso, com opção de compra, nos mesmos moldes da escritura. Nele, haverá uma cláusula que obriga o morador a assinar a escritura definitiva assim que o impedimento for resolvido. Após apresentar a proposta de compra e os documentos à Terracap, o morador deve aguardar pela análise de uma comissão. O resultado sairá no Diário Oficial, mas não há data definida. Após a publicação, o morador tem até dez dias para começar a pagar.
Saiba Mais
Os moradores das áreas convocadas no edital que possuem outro terreno residencial no DF devem aguardar. No passado, estava garantido que eles seriam chamados para um processo diferente (licitação com direito de preferência) e teriam as mesmas vantagens obtidas na venda direta. Essa facilidade, porém, está suspensa por uma liminar judicial desde o ano passado.
Os moradores do condomínio Ville de Montagne, no Jardim Botânico, ajuizaram uma ação no valor de R$ 500 mil, em agosto de 2017, contra a Terracap. Nos autos, consta que eles pedem a “suspensão do procedimento licitatório” porque o parcelamento foi feito de forma clandestina, com “diversas irregularidades, sobretudo referentes ao cálculo do preço dos lotes”.
Serviço
Documentação
ENTREGAR NA sede da Terracap, na asa norte:
Carteira de identidade e CPF;
Comprovante de residência;
Documentos que comprovem a aquisição do imóvel de terceiro ;
Certidão de regularidade junto à Justiça Eleitoral;
Certidão negativa de débito de IPTU/TLP;
Certidão negativa de bens imóveis do DF;
Declaração de próprio punho de que não possui outro imóvel residencial no DF.
Fonte: Jornal de Brasília/18.07.2018

Amigos de Agaciel fazem festa de aniversário no Trem da Serra



Governador Rodrigo Rollemberg na festa do deputado Agaciel Maia


Jornal dos Condomínios presente à festa do deputado Agaciel 

A noite foi de festa em Sobradinho, mas precisamente no Restaurante Trem da Serra. Diante de uma das mais bonitas vistas da cidade serrana, amigos, simpatizantes, familiares e moradores da tradicional cidade participaram das comemorações de aniversário do deputado Agaciel Maia.
O governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg também participou das homenagens. “Não poderia perder a oportunidade de agradecer ao amigo Agaciel por toda a colaboração ao longo desses três anos”, disse o representante do DF.
Em sua fala, Rollemberg citou duas importantes obras de seu governo: a ampliação do hospital da Criança e a obra viária na saída Norte do DF. “O hospital da Criança foi ampliado com o que há de mais moderno em tecnologia no mundo e a obra viária de Brasília, na saída Norte, vai beneficiar não só quem mora aqui em Sobradinho, mas toda essa região do entorno. Fico feliz com todo apoio recebido do deputado Agaciel. Estamos juntos para construir uma Brasília cada vez melhor. Parabéns”, discursou.
Após cantar os parabéns, Agaciel recebeu os cumprimentos dos presentes e se emocionou ao agradecer a festa surpresa, que contou com a participação dos músicos Rosback, Tiago Mura & Juliano e Kaiprak numa noite sertaneja. (RA)