segunda-feira, 3 de maio de 2021

VIVENDAS FRIBURGO GANHA NOVA PORTARIA

 


A diretoria do Condomínio Vivendas Friburgo, no Grande Colorado, em Sobradinho, concluiu a obra da nova portaria. O espaço foi todo renovado e automatizado e agora moradores e visitantes podem usufruir da bonita e confortável estrutura.

Toda a reforma, segundo o síndico, Marcelo Tarrafas, foi feita sem taxa extra. Com entrada para pedestres, veículos, espaço para visitantes, jardins e iluminação, a moderna portaria foi inaugurada de formada virtual, devido a pandemia.



REPRESENTANTES DE CONDOMÍNIOS DISCUTEM COM SECRETÁRIO DE HABITAÇÃO PROJETO DE MUROS EGUARITAS

 


A proposta do projeto de lei complementar (PLC) encaminhada pelo governo à Câmara Legislativa para aprovação desagradou moradores de condomínios. Pelo projeto, os moradores terão que pagar pelo uso das áreas internas, guaritas, muros, ruas, avenidas e áreas de lazer. A reunião será nesta segunda-feira (03.05). Quem quiser poderá acompanhar de forma virtual.

Os representantes dos residenciais iniciaram um abaixo-assinado contra o PLC. “É preciso os moradores se unir para impedir esse absurdo que o GDF quer impor. Não suportamos pagar mais taxas”, comentou um morador.

sábado, 1 de maio de 2021

Iniciadas obras de duplicação da DF-140

 


O governador Ibaneis Rocha lançou na quinta-feira (29-04) a obra de duplicação da rodovia DF-140, no Setor Habitacional Tororó. A cerimônia aconteceu no Condomínio Ecológico Parque do Mirante. “Essa era uma obra esperada há mais de 20 anos”, destacou o governador em seu discurso.

“Além de beneficiar as pessoas que moram na região, a duplicação da DF-140 tem caráter de desenvolvimento. Aqui é uma área de expansão imobiliária com qualidade onde as pessoas conseguem construir unidades unifamiliares, suas residências. Estamos fazendo um grande processo de regularização desses condomínios e áreas. Todos que residem aqui serão beneficiados”, disse Ibaneis, que está investindo cerca de R$ 27 milhões nessa obra e vai gerar cerca de 200 empregos, melhorar a segurança e a mobilidade.

A DF-140 dá acesso a diversos condomínios e segue até a divisa de Goiás, onde está o condomínio Alphaville. O diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur, lembrou que aquela área está crescendo e cada vez mais pessoas utilizam a rodovia”.

Os serviços a serem executados incluem terraplenagem, pavimentação, restauração de pavimentos, drenagem, sinalização horizontal e vertical, obras complementares e paisagismo.



“Estamos preparados para realizar o Censo neste ano”, diz presidente do IBGE

O novo presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, tomou posse no cargo e disse nesta sexta-feira (30), em entrevista coletiva online para jornalistas, que o projeto do Censo Demográfico está pronto e o Instituto está preparado para realizá-lo este ano, mas que depende da liberação dos recursos orçamentários. Também destacou que a evolução da cobertura da vacinação contra a Covid-19 será um importante parâmetro para o início da operação em todo o país. Ele não descartou a possibilidade de o Censo ficar para 2022, dado que o cronograma original de preparação já sofreu adiamentos em etapas que não puderam ser concluídas sem a definição da verba esperada.



“Estamos preparados tecnicamente para a realização do Censo neste ano. Há um clamor social para que ele ocorra. Precisamos, contudo, aguardar se o orçamento de R$ 2 bilhões será recomposto, seja por via judicial ou pelo Congresso, para que todo o planejamento da operação censitária seja executado”, explicou Rios Neto.

Na última quarta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, determinou, em decisão liminar, a realização do Censo. Isso ocorreu depois que o Orçamento foi sancionado pelo governo com corte de mais de 90% dos recursos. O orçamento de R$ 2 bilhões foi reduzido para R$ 53 milhões, o que inviabiliza a operação. A decisão individual do ministro será avaliada pelo plenário do Supremo.

Rios Neto destacou, contudo, que, independente da recomposição do orçamento, já não será possível começar a coleta dos dados em 1º de agosto, como previa o cronograma inicial do Censo. “No atual momento, isso significa contemplar o adiamento do início da coleta para setembro ou outubro, em decisão a ser tomada oportunamente pela Comissão de Planejamento e Organização Geral dos Censos (CPO)”, afirmou.


Saúde distribui mais 864 mil unidades de medicamentos de intubação

 Ministério da Saúde irá distribuir mais 864 mil unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT). Os insumos foram adquiridos por pregões realizados pela pasta e também aquisições via Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). A previsão é de que os medicamentos cheguem às Unidades Federativas em até 48 horas. 


A pauta de distribuição para todos os estados e Distrito Federal é feita em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A divisão leva em conta o consumo médio mensal e os estoques dos medicamentos – as duas informações essenciais para a consolidação do processo de divisão dos insumos pelo País. Esse monitoramento é feito e discutido em reuniões realizadas três vezes por semana envolvendo todos os Conselhos estadual e municipal do SUS, além de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

MAIS ENTREGA - O Brasil recebe, nos próximos dias, mais 1,1 milhão de unidades de medicamentos do chamado “kit intubação” doados pela Vale em parceria com um conjunto de empresas. Até o momento, pelo setor privado, a pasta distribuiu neste mês um total de 2,3 milhões de unidades doadas. 

Somente em abril, foram distribuídos mais de 3,6 milhões de remédios para pacientes que estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – essa foi a maior distribuição mensal de medicamentos intubação desde o início da pandemia. 


Fonte: Ministério da Saúde

quinta-feira, 22 de abril de 2021

ABAIXO-ASSINADO CONTRA COBRANÇAS DAS ÁREAS VERDES



 



A Associação de Moradores do Grande Colorado, Boa Vista e Contagem (AMGC) iniciou um abaixo assinado contra o decreto do GDF, enviado pela Secretaria de Habitação (Seduh) à Câmara Legislativa, que prevê a cobrança pelo uso das áreas comuns nos condomínios horizontais do DF. "Só no primeiro dia, reunimos 1000 assinaturas", disse Carlos Cardoso, presidente da AMGC. 

A proposta do projeto foi construída a partir de uma reivindicação dos moradores para que houvesse uma legislação que contemple os muros e portarias nos condomínios. A lei editada no governo anterior foi cancelada e há cerca de dois anos a Seduh vinha construindo um novo documento. Para os síndicos, essa cobrança foi uma surpresa, pois foram os moradores que construiram toda a infraestrutura existente, como praças, parques, pistas de corrida, pavimentação e meios-fios das ruas e avenidas, iluminação, e são eles os responsáveis pela manutenção dessas áreas.

Na região do Grande Colorado, Boa Vista e Contagem existem 52 condomínios implantados há mais de 20 anos. 




Cidade Urbitá, em Sobradinho, pode não sair do papel. MPF diz que terras são da União

 


Ministério Público Federal acendeu o facho de  luz vermelha sobre uma área de 1.587, 87,28 hectares, administrada pela empresa Urbanizadora Paranoazinho (UP), o que pode levar para o “brejo” o projeto de R$ 4 bilhões da futura cidade Urbitá, em Sobradinho-DF.

Na última segunda-feira (12), o Cartório do 7° Ofício de Registro de Imóveis de Sobradinho, recebeu uma impugnação ao pedido de registros do loteamento urbano denominado Urbitá Trecho 1, empreendimento da Urbanizadora Paranoazinho (UP).

A empresa terá que provar toda a cadeia dominial das terras onde estão seus empreendimentos, hoje reivindicadas pela União, através do Ministério Público Federal.

Com isso, o novo núcleo habitacional do DF, projetado para  118 mil pessoas, pode não sair do papel.

Além disso, os mais de 20 mil moradores dos 54 condomínios existentes na região do Grande Colorado, Contagem, Boa Vista e Setor de Mansões, em Sobradinho, podem voltar a ter que pagar, pela terceira vez, pelos imóveis onde vivem há mais de 30 anos.

Desta vez para a União.

“Quem não registra, não é dono”. A interpretação popular, fixada nas portas dos cartórios de registro de imóveis no interior do país, desde 1916, faz parte do artigo 530, inciso 1 e 531 do Código Civil Brasileiro.

De acordo com o Ministério Público Federal, a Urbanizadora Paranoazinho não segue a regra do CCB ao adquirir o espólio de José Cândido de Souza.

A pedra no meio do caminho da Paranoazinho, que pode barrar o seu bilionário projeto urbanístico, denominado como “Cidade Urbitá”, está na falta, segundo argumentos do MPF, de registro anterior na certidão da transcrição n° 833, do Livro n° 3-‘1’, fl. 142, de 1923, adquirida por José Cândido de Souza.

De acordo com levantamentos feitos no Cartório de Registro de Imóveis de Formosa (GO), e no próprio cartório do 7° Ofício de Registro de Imóveis de Sobradinho, não há indicação do número do registro imobiliário anterior, outorgado pelos primeiros donos da área, o casal Balbino Claro Alarcão e Franklina Dutra Alarcão.

Ao contrário do silêncio sepulcral da Superintendência Regional do Patrimônio da União (SRPU/DF) e de outros órgãos urbanísticos do Distrito Federal que insistem defender o negócio privado em prejuízo da União, o Ministério Público Federal foi à luta. Sustentou perante o TRF 1ª. Região, que há um “vicio de origem” no título aquisitivo de José Cândido (antecessor da Urbanizadora Paranoazinho S/A e de Urbitá Desenvolvimento Urbano Ltda), com relação ao imóvel rural denominado Fazenda Paranoazinho.

A providencial apelação do Ministério Público Federal fez com que a Sexta Turma do TRF 1ª. Região, desse provimento ao recurso, cassando a sentença do Juízo Federal da 16ª Vara, que havia homologado o pedido de desistência da oposição feira pela Superintendência Regional do Patrimônio da União (SRPU/DF).

O MPF apontou o artigo 531, inciso I, do Código Civil de 1.916 que determina  que, a partir daquele ano, toda escritura pública de compra e venda, obrigatoriamente, deve estar registrada perante o cartório de imóveis competente, caso contrário, a parte outorgada não poderá se exibir como a proprietária do imóvel.

O imbróglio jurídico agora se estendeu ao Cartório do 7° Ofício de Registro de Imóveis de Sobradinho com uma impugnação.

Vale ressaltar, que o registrador não poderá insistir em promover, de maneira temerária, o registro imobiliário do loteamento da UP, após tomar conhecimento do vício insanável, sustentado pelo MPF, na cadeia dominial da Fazenda Paranoazinho.

Na visão de alguns especialistas, em questão fundiárias, consultados pelo RadarDF, a maioria entende que o TRF 1ª. Região ou o Juiz da Vara de Registros Público deverá  adotar uma providência cautelar urgente, no sentido de ordenar o bloqueio de todos os registros imobiliários que tenham como origem a fazenda Paranoazinho.

O imbróglio jurídico pode também atingir todos os condomínios da região do Grande Colorado, Contagem, Boa Vista e Setor de Mansões e saiba por quê.

Os condomínios do Setor Grande Colorado surgiram por volta dos anos 80 e quem adquiriu lotes comprou diretamente das mãos de Tarcísio Márcio Alonso, um dos herdeiros do espólio de José Cândido de Souza, dono original das terras, hoje questionada pelo MPF.

Alonso parcelou a área e vendeu os lotes por meio de sua empresa Midas Empreendimentos Imobiliários que funcionava no Conic.

No entanto, coube aos moradores dos referidos condomínios, a bancar todas as benfeitorias.

Em 2010, o espólio foi vendido para UP (Urbanizadora Paranoazinho).

A empresa chegou a fechar contratos de venda com os moradores que ja haviam comprado os lotes da Midas Empreendimentos Imobiliários.

A Urbanizadora conseguiu um feito que nenhum empreendedor de condomínios horizontais do DF conseguiu até agora por estas bandas.

De 2010 para cá, a empresa conseguiu aprovar com facilidades projetos urbanísticos e ambientais junto aos órgãos de governo onde possui forte influência.

Desde então, a empresa é responsável pela regularização dos lotes e aproveitou as terras vazias para planejar o novo bairro, que será erguido em uma área de cerca de 900 hectares.

Fonte: Radar DF