No dia 26/3 aconteceu mais uma reunião entre moradores e representantes do Movimento de Síndicos e Moradores da Fazenda Paranoazinho, desta vez no Jardim América, cujo principal assunto foi discutir os motivos para que os moradores não fechem acordo com a Urbanizadora Paranoazinho (UPSA), que nos últimos anos vem chamando os moradores para uma negociação que envolve novo pagamento dos lotes. Vale ressaltar que o principal objetivo do Movimento é garantir a qualidade de vida dos condôminos e de suas famílias, manter muros e portarias e o reconhecimento do direito de propriedade de seus terrenos.
Maiores informações na página do Faccbook Movimento de síndicos e moradores na Fazenda Paranoazinho.
Veja abaixo os principais pontos defendidos pelas lideranças do Movimento.
a) O modelo de regularização que está sendo feito é de loteamento aberto (sem muros e portaria).
b) Sem os muros e as portarias, os moradores terão perdida a qualidade de vida conquistada ao longo das últimas décadas. As famílias, em condomínios fechados, estão muito mais protegidas. Os condomínios, hoje, são uma realidade em todo o Brasil.
c) Os moradores já pagaram uma vez pelos seus lotes. Quando a UPSA adquiriu as terras , já sabia que em parte da área havia 52 condomínios implantados. Portanto, na hora da negociação, isso foi levado em conta.
d) Se houve pagamento para as pessoas erradas, cabe ao proprietário das terras cobrar na Justiça de quem vendeu o que não era seu.
e) Os moradores não tem conhecimento do projeto do bairro que está sendo desenhado pela empresa.
f) Ao assinar com a Urbanizadora, os moradores estão abrindo mão do conceito de “condomínio” e também do direito de posse pacífica e ainda das áreas verdes.
g) As ações de usucapião preservam os interesses dos moradores e garantir a posse das áreas dos lotes e das áreas comuns, que pertencem a todos os condôminos.
h) Nos projetos elaborados pela Urbanizadora, considera a abertura de ruas entre os condomínios e a utilização de áreas dos moradores para alargamento da avenida.
k) Moradores querem ter acesso aos projetos feitos pela UPSA e querem ter o direito de serem ouvidos pelos órgãos públicos. O processo não pode andar sem os verdadeiros proprietários – os moradores.
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