sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Solar de Athenas recebe visita da Secretaria de Regularização



Equipe ambiental da Secretaria de Regularização de Condomínios (Sercond), acompanhados da titular da pasta, secretária Regina Amaral, e do subsecretário Ambiental, João Daniel, realizaram, na segunda-feira (26/11), visita ao condomínio Solar de Athenas, no Grande Colorado, localizado em área particular da ex-fazenda Paranoazinho.
Esse é mais um residencial que recebe a equipe ambiental da Sercond para conhecer de perto os trabalhos de preservação e que ajudarão a compor o Programa Viver Verde da Secretaria, que será levado a todos os residenciais. “Existem residenciais que são modelos e é de suma importância levarmos essas ações para todos. Afinal, a preservação de áreas verdes é benefício para toda a sociedade do Distrito Federal”, explicou a secretária Regina Amaral.



Durante toda a manhã, o síndico Jorge dos Santos e o administrador Pedro Telles mostraram todo o residencial, iniciando a visita pela Praça do Sol, onde há uma ampla área de lazer, com coreto, parque, Ponto de Encontro Comunitário (PEC) e um amplo espaço, onde é realizada as festas da comunidade. No espaço do PEC, um professor ministra atividades físicas três vezes na semana para idosos e, como dizem, para os “não tão idosos”, também.



Na praça, um totem presta homenagem ao saudoso síndico Janary de Moraes, responsável por muitas das idéias implantadas no residencial, que conta com 387 lotes residenciais, praticamente todos construídos, e uma área comercial, de frente com a Av. São Francisco.



Preocupados com a questão ambiental, os moradores, ao longo dos anos, dotaram o condomínio de medidas que visa a preservação do meio ambiente e, consequentemente, da flora e fauna local, como a Praça Verde que serve para o restabelecimento do lençol freático. “Aqui, as tuias estão por todo o condomínio e nosso lema é arborizar sempre”, explicou Telles, que há mais de 10 anos administra o residencial.




Área de Preservação - Para demonstrar a atenção que os moradores dedicam a preservação ambiental, os representantes do condomínio fizeram questão de levar a equipe da Secretaria na área que faz limite com o residencial, que há cerca de 12 anos foi adotada pelos moradores. “São 200 mil metros quadrados (2.000 m por 100m de largura). Aqui fizemos o plantio de 4.800 árvores. Hoje, são mais de 25 mil pés. As que plantamos, todas foram identificadas, como podem observar, nas plaquinhas instaladas”, mostrou, orgulho, o administrador.
No local, a equipe ambiental da Secretaria encontrou árvores como: imbaúba, crariúna, cocomacaúba, Ibiúna, landim, tararino, pitomba, ameixa, acerola, goiaba, manga, carabulha e até jacarandá e mogno.



“Com o reflorestamento, conseguimos acabar com o perigo dos incêndios que ocorriam todos os anos na época da seca e recuperamos a fauna. Hoje, já é possível encontrarmos aqui diversas espécies de pássaros, papagaio, siriema, João do mato, e outros animais, como quati, macaco, jacu, siriema, ema, jaquatirica e outros”, explica o administrador.
Na entrada da área de Preservação Ambiental, uma grande placa indica aos visitantes a importância dos cuidados com a natureza e o administrador lembra, orgulho, que a frase “Cuide, preserve para um futuro melhor” é de autoria de sua esposa, Cleuza Telles, que sempre o acompanhou de perto nessa empreitada a frente do condomínio.
Telles lembra ainda que o reflorestamento da área teve início a partir de uma determinação da Secretaria de Meio Ambiente. “Hoje é nosso grande orgulho. Aqui temos um engenheiro agrônomo que acompanha, semanalmente, todo o trabalho de perto”, explica, lembrando que a área possui trilha para caminhada e é muito freqüentada pelos moradores, principalmente nos finais de semana.



Bacias de Contenção – O Solar de Athenas possui duas bacias de contenção que recebem as  águas pluviais. Através da rede pluvial construída no condomínio pelos próprios moradores, as águas são lançadas nas bacias e, a partir daí, seguem seu curso, com pontos de amortecimentos para que não haja nenhum prejuízo ao meio ambiente.
A visita da equipe ambiental da Secretaria de Regularização esteve presente na primeira bacia, que recebe as águas captadas em 50% do condomínio. A primeira bacia  possui 82 metros de perímetro e cerca de 2,30 m de profundidade. O local é todo cercado e a partir desse ponto,  a água segue seu curso normal para o ribeirão. “É importante ressaltar que a canalização foi feita respeitando a antiga linha do curso d´água”, lembrou Telles. 
A segunda bacia de contenção, localizada na área de preservação mantida pelo condomínio, recebe as águas pluviais da outra parte do condomínio. “Dessa maneira acabamos com as erosões e reavivamos a vegetação nativa”, explica o síndico Jorge.

Lixo – Todo o lixo produzido no residencial é recolhido pela administração e levado para um galpão localizado na área comercial, que conta com 25 containers. “Nesse ponto, o lixo é recolhido pelo caminhão do SLU”, explicou o representante do condomínio, mostrando que o galpão é todo ventilado e os funcionários têm a missão de mantê-lo sempre limpo e higienizado.
Com relação à poda de árvores, o administrador explica que o material é recolhido e separado. “Os galhos mais robustos”, explica “são separados e guardados para a nossa festa junina. As folhas e podas pequenas, entregamos em área apropriada do SLU”.

Rede de alta tensão – As áreas onde está a rede de alta tensão que leva energia elétrica para o condomínio são todas protegidas por árvores de pequeno porte, frutíferas e com sistema de irrigação, que as mantém irrigada mesmo durante o período de seca.

Complexo Esportivo – Localizado numa borda de chapada, a área está hoje totalmente protegida depois que foi adquirida pelos moradores. No local, a administração do condomínio  instalou o complexo esportivo, uma área recreativa que conta com quadra de tênis, vôley de areia, pista de skate, campo de futebol e um campo de futebol society, além de banheiros feminino e masculino.
No projeto de revitalização do espaço, que terá prioridade no próximo ano, há previsão de instalação de uma academia de musculação que atenderá os moradores. “Compramos essa área, onde houve uma tentativa de parcelamento, para restabelecimento do lençol freático”, explicou o administrador Telles.
O local foi construído com rampas de acessibilidade e arquibancadas. “Vamos instalar sensores de presença para que as luzes desliguem automaticamente. É a nossa prioridade para 2013”, explicou o síndico Jorge.



Água potável – Seis poços artesianos regularizados pela Adasa abastecem as residências do condomínio. “Temos duas caixas d´água de 100 mil litros e uma de 80 mil. Antes de ser armazenada, a água passa por uma estação de tratamento”, explica o síndico Jorge, lembrando que um químico e um biólogo acompanham todo o sistema e realizam análise de água, periodicamente.
No Solar de Athenas, o sistema de água potável é automatizado e controlado por um quadro de comando. “Há um revezamento dos poços artesianos a cada quatro horas para que não haja o esgotamento do rendimento produtivo dos lençóis”, explica o representante do condomínio.

Recuperação das caixas d´água, uma questão de saúde – Preocupados com a saúde da comunidade, a administração do condomínio faz, a cada oito anos, a limpeza e pintura das caixas d´água.



“O trabalho de recuperação é feito dentro de um dos mais modernos sistemas. Inicialmente, uma máquina com jato de areia faz todo o trabalho de limpeza e lixa, elimitando todos os pontos de ferrugens”, explica o administrador Telles, dizendo que não basta ter infraestrutura, tem que haver a preocupação com a manutenção, respeitando o tempo de vida útil para obter qualidade de vida, pois isto representa vida.
Depois de recuperados, os reservatórios são pintados externa e internamente. “O custo é irrisório – R$ 40 mil – se levarmos em conta que a durabilidade é de oito anos”, explica o administrador.
Todas as residências do condomínio já contam com hidrômetro e cada unidade tem uma cota mensal de consumo. “O que ultrapassar é cobrado”, disse o síndico.

Mini-prefeitura – Levando em conta todo o trabalho realizado nas dependências do condomínio, é fácil comparar a administração com uma mini-prefeitura. Somente para atender a demanda das correspondências que chegam ao residencial, foi necessário contratar dois funcionários que receberam treinamento e fazem todo o controle, separação e distribuição das correspondências. “Sedex, telegrama e carta registrada são entregues no mesmo dia. Os demais, é separado e entregue no dia seguinte”, explica o administrador Telles, lembrando que foram obrigados a criar uma estrutura própria para fazer o trabalho que deveria ser feito pela empresa de Correios.



sábado, 24 de novembro de 2012

DER promete alargamento de trecho da DF-025 ainda este ano



     Em novembro, o síndico do condomínio do Lago Sul, Jânio de Freitas, participou de reunião com o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fauzi Nacfur Júnior, para tratar da obra de alargamento na DF-025, final do Lago Sul.
    
     O trânsito no local se tornou uma tortura para quem é obrigado a trafegar pelo local, diariamente, pela manhã e no início da noite. "A situação é bem pior para quem está saindo do condomínio em direção ao trabalho ou levando os filhos para a escola. O índice de acidente é altíssimo, o que deixa as pessoas bastante apreensivas. Além disso, os moradores do condomínio ficam aguardando uma brecha para entrar na pista por muito tempo. Essa brecha é forçada e as pessoas acabam arriscando suas vidas", explicou o síndico, lembrando que a situação já foi amenizada com a instalação de um quebra-mola e um pardal. "Mas, só isso não resolve. O ideal seria a duplicação desse trecho".

     Também participaram da reunião o administrador regional do Lago Sul, Wander Azevedo, e a secretária de Estado de Regularização de Condomínios, Regina Amaral.



     A previsão, de acordo com o diretor do DER, é que a obra de alargamento da via, na altura da entrada do condomínio do Lago Sul, com sinalização de taxão, seja executada ainda este ano. "O projeto já está pronto e assim que as máquinas terminarem os trabalhos em Águas Claras serão encaminhadas para executarem a obra no Lago Sul", garantiu o diretor do DER durante a reunião.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Várias regiões do DF ficam sem luz

Esta semana, moradores dos condomínios do Jardim Botânico e de São Sebastião passaram horas de aperto com a tempestade que caiu na segunda-feira (05/11). Árvores caídas, ruas alagadas e muros derrubados. Não bastasse a força do temporal e os estragos, os moradores passaram mais de 15 horas sem luz. Muitos registraram grandes perdas, como alimentos estragados e eletrodomésticos queimados.
No Condomínio Quintas do Sol, moradores contam que a energia elétrica acabou por volta das 21h de segunda-feira e somente retornou às 22h de terça-feira.
As quedas de energia elétrica no DF já está se tornando rotina. Na noite dessa segunda-feira, mais de 2 mil reclamações foram registradas na CEB. As áreas mais afetadas foram: Lago Sul, Jardim Botânico, Setor Tororó, São Sebastião, Planaltina e Sobradinho.

Água Quente: moradores em busca de mais qualidade de vida

A secretária de Regularização de Condomínios, Regina Amaral, participou, ao lado do administrador do Recanto das Emas e dos representantes dos deputados Roney Nemer e Wasny de Roure de reunião com moradores do condomínio São Francisco, no Setor Habitacional Água Quente.

A reunião aconteceu na Igreja Vida Nova em Cristo, na noite de segunda-feira (29/10), onde diversos assuntos foram abordados.
Os moradores reivindicam mais atenção do Governo para a comunidade do setor, que é composto por nove condomínios. Um dos assuntos abordados foi a falta de água e de energia elétrica. “Pagamos IPTU há muitos anos e vivemos aqui sem água e sem luz”.
Os moradores reivindicam também a construção de Posto de Saúde, escola e melhorias na segurança e na sinalização da rodovia DF-280, de acesso ao bairro.
Com relação à regularização, a secretária Regina explicou que a área do Setor Água Quente consta no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) como passível de regularização. “As terras são desapropriadas em comum, isto é, de particulares e da Terracap. Temos que fazer um levantamento de toda cadeia dominial. O projeto urbanístico já foi feito pela Terracap e encontra-se na Codhab”, explicou, lembrando que a regularização não é um processo rápido, que muito já se avançou, mas que há muito ainda pela frente.
Durante a reunião, a secretária de Regularização ficou de fazer um levantamento da possibilidade de, com base no projeto urbanístico já realizado, levar um posto de saúde para à comunidade. Com relação à água e a energia elétrica, a secretária Regina explicou que há um decreto, assinado em agosto pelo Governo, que permite aos condomínios implantados a ligação de água e luz.
 O Setor - Localizado entre Samambaia e Recanto das Emas, o Setor Habitacional Água Quente, próximo a cidade de Santo Antônio do Descoberto, na DF-280, abrange os residenciais: Nova Betânia, São Francisco, Dom Pedro, Dom Francisco, Buritis I e II, Salomão Elias e Guarapari.  
Distante 60 quilômetros de Brasília, o setor, com cerca de 25 mil habitantes, abriga uma população carente, que necessita de muitas melhorias, como: transporte público, água, luz, escolas, posto de saúde, delegacia e áreas de lazer.

sábado, 3 de novembro de 2012

QUINTAS DA ALVORADA QUER FINALIZAR PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO



Representantes do Quintas da Alvorada, localizado no Setor Habitacional São Bartolomeu, no Jardim Botânico, estiveram este mês na Secretaria de Regularização de Condomínios (Sercond) para tratar de assuntos relativos a regularização do condomínio.
Segundo a síndica Mônica, o processo está parado na Justiça há mais de um ano, pois existe uma dúvida registrária. “Sabemos que existem pendências nas matrículas. Queremos saber como agilizar a finalização do processo. Devemos tirar da Justiça e fazer as correções nas matrículas?”, questionou a síndica.
O Quintas da Alvorada foi o primeiro residencial a ser implantado no DF - em julho de 1975. Com 183 glebas, ele recebeu em 2008 o licenciamento ambiental e a aprovação do projeto urbanístico, mas justamente dvido as pendências de matrícula, não concluiu a regularização fundiária até hoje.
A secretária Regina Amaral, juntamente com a assessoria jurídica, esclareceu os principais pontos pendentes que devem ser sanados para que o processo seja concluído.

Equipe da Secretaria de Regularização visita Entre Lagos


Na manhã do dia 29 de outubro, a equipe da Subsecretaria de Meio Ambiente da Secretaria de Regularização (Sercond), acompanhada pela secretária Regina Amaral, fez a primeira de uma série de visitas que serão realizadas nos condomínios. O primeiro a ser visitado foi o Mansões Entre Lagos, localizado próximo ao Itapoã, por ser exemplo de sustentabilidade e preocupação com o meio ambiente.
No Entre Lagos, onde residem aproxima-damente nove mil moradores, a equipe da secretaria de Regularizacão foi recebida pelo administrador Herson de Oliveira.


Na primeira visita, a equipe conheceu a “Fábrica Ecológica”, que fica em destaque bem na entrada do condomínio. O responsável pela fábrica, seu Alonso,ex-fuzileiro naval, mostrou todo o processo de fabricação do “meio-fio ecológico”, principal produto ecologicamente correto do condomínio, que consiste em uma mistura de entulho de obras triturado colocado em cinco garrafas PET para cada meio-fio.
As garrafas PETs utilizadas na fabricação dos meios-fios são coletadas pelos próprios morado-res, em pontos de coleta espalhados pelo condomínio. O material de entulho vem de restos de obras , como tijolos, pedras e areia. Este material é carregado até a fábrica e todo o entulho é triturado em uma máquina até virar uma areia fina, que é inserida dentro das garrafas PET utilizadas no processo de fabricação dosmeio-fios.


Na fábrica também são produzidos os “bloquetes ecológicos”, através de um processo parecido. Todo produto produzido na Fábrica é utilizado para  urbanização do condomínio, como entradas de garagem, que são todas padronizadas.
“O investimento inicial, contando com a estrutura da fábrica, foi de R$ 80.000, fora o investimento mensal dos cinco funcionários. Um investimento muito baixo, especialmente se comparado ao lucro para o meio ambiente e para os próprios moradores do condomínio”, explicou o ex fuzileiro naval, orgulhoso do trabalho que desempenha hoje em favor do meio ambiente.


     Na segunda reunião, a equipe vai conhecer a área de preservação localizada dentro do residencial, onde existe uma nascente que foi adotada pelo condomínio.