sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Caramujos africanos tomaram conta do DF

 


Os caramujos africanos estão por toda parte no Distrito Federal, inclusive nos condomínios horizontais. Eles se reproduzem facilmente e são responsáveis pela transmissão de doenças como a meningoencefalite e a estrongiloidíase, doença com tosse seca, dispneia, diarreia, dor abdominal e edema pulmonar.

Nos anos 1980, os caramujos foram soltos, de forma irresponsável, em áreas rurais após constatação que não serviam para substituir o escargot, e se tornaram uma praga na capital.

Segundo especialistas, os caramujos africanos são hermafroditas e botam muitos ovos de uma só vez. Eles vivem no meio de plantações, próximos aos muros e nos dias de chuva, saem a “passear”. Em várias cidades do DF, moradores reclamam da infestação, como nas quadras da Quadra 2 de Sobradinho, onde os moradores catam diariamente dezenas. Não há predadores para eles e a espécie é resistente a venenos.

Nos condomínios do Jardim Botânico e Tororó, que tem bastante proximidade com a área rural, também há grande infestação.

O conselho dos especialistas é sempre usar luvas ao pegar os caramujos, coloca-los numa sacola com sal e depois que estiverem mortos, coloca-los numa cova com cal ou queimá-los. “É importante quebrar a casca antes de enterrá-los”, alertam. Também é importante manter a grama cortada e as árvores aparadas, não deixar restos de obra e entulhos.

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