Os caramujos africanos estão por toda parte no Distrito
Federal, inclusive nos condomínios horizontais. Eles se reproduzem facilmente e
são responsáveis pela transmissão de doenças como a meningoencefalite e a
estrongiloidíase, doença com tosse seca, dispneia, diarreia, dor abdominal e
edema pulmonar.
Nos anos 1980, os caramujos foram soltos, de forma
irresponsável, em áreas rurais após constatação que não serviam para substituir
o escargot, e se tornaram uma praga na capital.
Segundo especialistas, os caramujos africanos são
hermafroditas e botam muitos ovos de uma só vez. Eles vivem no meio de
plantações, próximos aos muros e nos dias de chuva, saem a “passear”. Em várias
cidades do DF, moradores reclamam da infestação, como nas quadras da Quadra 2
de Sobradinho, onde os moradores catam diariamente dezenas. Não há predadores
para eles e a espécie é resistente a venenos.
Nos condomínios do Jardim Botânico e Tororó, que tem
bastante proximidade com a área rural, também há grande infestação.
O conselho dos especialistas é sempre usar luvas ao pegar os
caramujos, coloca-los numa sacola com sal e depois que estiverem mortos, coloca-los
numa cova com cal ou queimá-los. “É importante quebrar a casca antes de
enterrá-los”, alertam. Também é importante manter a grama cortada e as árvores
aparadas, não deixar restos de obra e entulhos.
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