segunda-feira, 1 de outubro de 2018

MORADORES FAZEM CARREATA EM DEFESA DOS CONDOMÍNIOS



A manhã de sábado (15/09) foi movimentada nos condomínios de Sobradinho, mais precisamente, no Grande Colorado, área da antiga fazenda Paranoazinho, onde existem 54 residenciais.
Lideranças locais, síndicos, presidentes de associações e moradores se vestiram de azul e munidos de faixas, cartazes e folder percorreram as ruas do Grande Colorado com buzinaço, além de fazerem um corpo a corpo na Av. São Francisco, conscientizando os moradores.


De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Grande Colorado, Carlos Cardoso, foi criado o Movimento de Resistência dos Moradores da Fazenda Paranoazinho, visando o restabelecimento dos direitos deles participarem do processo de regularização, contra a especulação imobiliária e pelo fim de ameaças aos direitos adquiridos pelos moradores. “Somos compradores de boa-fé. Adquirimos nossos terrenos, em área particular, há mais de 30 anos. Pagamos, realizamos todas as benfeitorias não somente nos residenciais, mas em toda a região. Não podemos, agora, sermos excluídos do processo de regularização e nem aceitar a pagar novamente pelo que já pagamos”, explica Cardoso.


Para os síndicos da região, é inaceitável a tentativa de lesar os moradores, jogando por terra 30 anos de ocupação legítima. “O documento da área deveria ter sido entregue aos moradores e no entanto foi repassado pelos herdeiros a uma empresa ao custo de menos de R$ 5,00 o metro quadrado. Essa é uma operação que envolve centenas de milhões de reais com objetivo único de extorquir os moradores com nova cobrança”, continua o presidente da Associação, lembrando que excluíram do processo quem já mora do local há tantos anos, o moradores.


Segundo lideranças do movimento, os moradores não têm que pagar novamente por seus terrenos. Eles também são favoráveis que a regularização seja feita com base na Lei 13.465/2017, que prevê o condomínio fechado, com muros e guaritas e preservando as áreas verdes que pertencem aos moradores. Eles reivindicam ao governo suspensão dos processos de regularização que não tenham a participação dos moradores.

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