Lago Azul e Lago Sul recebem parecer favorável e seguem para cartório

     Na quarta-feira (27/07), o conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan) aprovou a regularização dos condomínios Lago Sul, no Jardim Botânico, e Vivendas Lago Azul, no Grande Colorado, em Sobradinho.

     Os processos agora serão encaminhados para assinatura do decreto pelo governador Agnelo Queiroz e, em seguida, será feita a publicação no Diário Oficial do DF.

     Após a conclusão dessa fase – regularização urbanística – e de posse da ata do Conplan, os dois residenciais podem solicitar o registro em cartório de imóveis, para que os proprietários recebam suas escrituras.

     Nessa primeira análise, oito condomínios foram encaminhados para análise do Conplan (Lago Sul I, Ouro Vermelho II, Jardim Botânico V e Jardim Botânico V-A, parte do Império dos Nobres, Vivendas Lago Azul, Parque Ecológico Dom Bosco e Villages Alvorada), no entanto, os conselheiros decidiram que seis ainda possuem pendências e os processos não foram aprovados. Após solucionar as pendências, os processos dos seis condomínios seguem novamente para a Câmara Técnica e, em seguida, retorna ao Conplan.

     Ao todo, o Conplan deve analisar, nesse primeiro momento, 96 processos já aprovados no governo anterior.

     No Lago Azul, em Sobradinho, os terrenos estão localizados em área da União e os moradores terão que pagar novamente.

Programa Caixa de Ferramentas: combatendo a violência e o uso das drogas

 

Nos dias de hoje, perdemos muitos jovens pelo meio do caminho, seja para o mundo das drogas, seja para a violência física e mental ou mesmo pelo suicídio, cada vez mais presente nesta geração.

Diante da realidade atual, muitos pais não sabem como agir com seus filhos adolescentes, filhos que foram preparados desde a infância, através de mensagens explícitas em filmes e desenhos mal orientados, que mostram uma vida fácil e frívola, reforçando as banalidades e a violência, esquecendo-se dos principais valores que norteiam a sociedade: família, religião, ética...

Através do programa “Caixa de Ferramentas”, um simples, mas consistente programa de qualificação e acompanhamento juvenil, tem-se a oportunidade de resgatar o jovem de uma vida sem perspectivas e recolocá-lo na escola, na família e no trabalho, ajudando-o a administrar melhor sua vida e carreira, reconduzindo-o para a realidade.

Através do programa “Caixa de Ferramentas”, o especialista Ricardo Chagas, consultor educacional e em segurança familiar, vem realizando palestras em todo o Brasil, em escolas, igrejas, shoppings, utilizando-se de um ônibus moderno, adequadamente preparado e equipado com estações de TV e rádio via web, tablets, laptops e projetor de vídeo.

Os principais temas abordados pelo consultor familiar são: “Tecnologia versus Juventude”, “O futuro começa agora”, “Campanha de combate à pirataria”, “Campanha contra o Bullying e a Violência na escola”, “Família, o alicerce da vida” e “Campanha aos pés de Cristo”.

O público alvo do programa é: professores e estudantes, familiares, líderes, formadores de opinião e a sociedade como um todo.

Na próxima quarta-feira (03/08), a partir das 9h, o consultor educacional e em segurança familiar, Ricardo Chagas, estará presente no auditório da Câmara Legislativa para apresentar a pais, professores, jovens e lideranças, o programa “Caixa de Ferramentas”.

O tema é de grande importância e vale a pena conferir.

Maiores informações: 61 – 8417.0670

NO SOLAR DA SERRA, MORADORES CONTAM COM MAIS SEGURANÇA

     No início do ano passado, durante assembléia geral, foi criada a Comissão de Segurança do Condomínio Solar da Serra, no Jardim Botânico, com a missão de buscar medidas para melhorar a segurança da comunidade.
     A equipe fez um levantamento de toda a área do residencial e apresentou um estudo, onde mostrou as ações necessárias a serem implantadas para estabelecer um padrão mínimo de segurança aos moradores.
     Com base no estudo e em informações da Secretaria de Segurança, a equipe elaborou uma cartilha contendo orientação para que os moradores adotem medidas para maior segurança em suas residências.
     Na portaria, a administração intensificou o controle e o serviço de vigilância e de ronda interna em pontos estratégicos do residencial. Há dois meses, o serviço está sob o comando da administração do condomínio e a comunidade já observa grande diferença na atuação.

     Quando se fala em viver com mais segurança, o porteiro é ponto chave, pois é o primeiro contato com o visitante. Por isso mesmo, além de fazer o controle na portaria, identificando quem entra e para onde vai, ele deve ser simpático, ter uma dose grande de paciência, estar atento a tudo que acontece e saber tratar o visitante e morador. E todo mundo sabe que lidar com pessoas não é tarefa fácil. Exige traquejo, discrição e grande profissionalismo. No Solar da Serra, esse é outro ponto que tem merecido grande atenção da Administração e os funcionários merecem ser parabenizados.
     No DF, hoje já existem diversos cursos que são oferecidos para qualificar esses profissionais.

A POLÊMICA DO IPTU

    

Mais uma vez está no "ar" a polêmica questão do pagamento do Imposto Predial e Territorial urbano (IPTU).

     Em alguns condomínios, os moradores são contra a cobrança e não estão efetuando o pagamento. Para  reduzir a alta inadimplência, a Secretaria de Fazenda está solicitando aos síndicos os dados dos proprietários, que não efetuando o pagamento, terão seus nomes inscritos na dívida ativa.

     Nos residenciais com essa situação, os carnês são emitidos em nome do condomínio, o que faz com que não haja o pagamento, pois as administrações alegam não ser proprietárias dos terrenos. Por sua vez, o condômino não efetua o pagamento pelo fato do carnê não estar em seu nome. No entanto, o governo já ameaça colocar na dívida ativa todos os condomínios que não fornecerem a listagem dos proprietários.

     Em documento, a Diretoria de Atendimento ao Contribuinte solicitou, num prazo de dez dias, a listagem dos possuidores das frações imobiliárias, com nome e CPF, e cita uma decisão da Justiça que determina que, ao se recusar a fornecer as informações dos condôminos, o síndico assume o ônus de pagar as dívidas.

     No Solar de Athenas, no Grande Colorado, em Sobradinho, o condomínio já forneceu os nomes dos proprietários, mas no vivendas Bela Vista e Lago Azul, também no Grande Colorado, os síndicos ainda têm esperança de conseguir reverter a situação na Justiça.

     Nesses condomínios, a polêmica se arrasta desde 2006, quando o governo do DF ampliou a cobrança para todos os condomínios. Na ocasião, os moradores do Lago Azul conseguiram uma liminar que os isentou de pagar o imposto daquele ano. O mesmo não ocorreu nos anos subsequentes e muitos tiveram suas dívidas inscritas na dívida ativa e agora estão sendo executadas.

     Porém a polêmica não para aí. Mesmo na comunidade não há consenso com relação ao assunto. Um morador do vivendas Bela Vista questiona a administração do condomínio o motivo pelo qual as cobranças de IPTU e TLP estão sendo feitas em nome do residencial, diferente do que acontece nos demais, onde o imposto é cobrado diretamente do proprietário do lote.

     Em seu entendimento, a situação já deveria ter sido solucionada, uma vez que há decisão da Justiça dizendo que o condomínio não é responsável pelo pagamento do IPTU dos condôminos.

     Outra decisão, afirma o morador, diz que "o contribuinte do IPTU é o proprietário ou possuidor, com ânimo de domínio, e não o condomínio, vez que este, evidentemente, não é o responsável pelo débito tributário, mas sim os proprietários ou possuidores das unidades loteadas".

     No entendimento do morador, "não faz sentido, todos os anos, nos defrontarmos com a mesma situação", ressaltou, dizendo que não autorizou a administração mover ação em seu nome da forma como o condomínio propõe.

Dê sua opinião sobre o assunto. Escreva para jornaldoscondominios21@gmail.com

SOLAR DE BRASÍLIA: LUXO E CONFORTO NA MELHOR LOCALIZAÇÃO DE BRASÍLIA

     Com 98% dos lotes já construídos, dezenove anos depois, o condomínio Solar de Brasília, com 1.200 lotes, é considerado um dos mais luxuosos de Brasília. O grande diferencial está na organização.

     O Solar de Brasília é um residencial fechado e a diretoria  e seus moradores vêm trabalhando ao longo dos anos para transformá-lo em modelo no quesito qualidade de vida.

     Com excelente estrutura, que vem  se modernizando a cada ano, o Solar de Brasília conta com área de lazer, parques infantis, equipamentos para ginástica, largas avenidas asfaltadas e arborizadas e comércio local. Tudo que hoje já se transformou em sinônimo de morar bem, aliando conforto, tranqüilidade, segurança, modernidade e lazer, num ambiente em que preservação da natureza vem em primeiro lugar.

     Mas sua história nem sempre foi assim. O Solar de Brasília já viveu diversas fases bem diferentes ao longo de sua história, fases marcadas por diversos fatos e lutas, e que por persistência dos moradores, foi transformado num belo residencial, totalmente consolidado.

     Atualmente, a administração do condomínio vem trabalhando em parceria com a Administração Regional da cidade e o DER para a urbanização do perímetro externo, ao longo da DF-001, onde em alguns trechos a vegetação ultrapassava três metros de altura.

     Segundo o síndico, José Amaral, o objetivo é melhorar a segurança dos moradores e eliminar os locais propícios para a concentração de pessoas que visam à prática de ilícitos.

    No local, estão sendo construídas bacias de decantação de águas pluviais, para que no período das chuvas, o excesso de água seja drenado naturalmente. “Em seguida, toda a área será gramada, faremos o plantio de árvores e flores, tornando o local aprazível com um bonito projeto paisagístico”, explica o síndico.

    O primeiro centro comercial do condomínio foi inaugurado recentemente e os moradores já possuem à disposição um centro de compras diversificado, com padaria, farmácia, restaurantes, salão de beleza, banca de revista, butiques e diversas outras lojas.

     Nova diretoria – No dia 1º. de abril deste ano, tomou posse a nova diretoria que irá comandar o condomínio pelos próximos dois anos. Como síndico, José Amaral, e como subsíndico, Lisandro Cogo Beck.

     Mas, o novo responsável pelo residencial faz questão de frisar: “aqui trabalhamos em equipe e somente por isso avançamos tanto e conseguimos chegar no estágio em que o condomínio se encontra hoje. Temos uma estrutura administrativa muito sólida e me sinto satisfeito, porque ajudei a formar esse modelo de administração”, ressalta o síndico, que na diretoria anterior atuou como responsável pelo setor de obras. “Agora, nossa intenção é trabalhar não só pelo nosso condomínio, mas para ajudar a melhorar todo o bairro”.

     No Solar de Brasília, o modelo administrativo adotado é composto por três conselhos: administrativo, consultivo, fiscal e pela comissão permanente de obras, cujos membros se reúnem, mensalmente, para discutir os trabalhos e o rumo do condomínio.

     De acordo com o síndico Amaral, as principais metas para essa gestão são:

. conclusão das obras iniciadas;

. execução das obras já aprovadas; e

. preparação do condomínio para a regularização, com a aprovação dos projetos já realizados.

     Questão fundiária – A área onde está localizado o Solar de Brasília é pública, pertencente a Terracap, mas uma decisão judicial, já transitada em julgado, em outubro do ano passado, garantiu a posse definitiva aos moradores, o que representa cerca de 60% do preço de mercado.

SAÚDE: CLINICA DERMATOLÓGICA E HOSPITAL DA CRIANÇA

NOVA CLÍNICA DERMATOLÓGICA NA ASA SUL

     Recentemente inaugurada, a clínica Mayanna Maia Dermatologia, na 910/710 Sul edifício Via Brasil, atende pacientes de todas as idades, com tratamentos para a pele, queda de cabelos e outros.

     A médica Mayanna Maia utiliza tecnologias como o laser de CO2 para diminuir manchas e demais sinais, faz uso da toxina botulínica (botox), tratamento para amenizar as marcas de expressão e peelings para a renovação da pele.

     Doutora em dermatologia, com especialização no Hospital Universitário de Cadiz e no Centro Clínico Dermatológico e Estética, em Alicante (Espanha), Mayanna possui um vasto conhecimento em doenças que atingem a pele: câncer de pele, psoríase (doença na pele), virtiligo (manchas brancs), melasma (manchas escuras no rosto) e sardas, dermatite gestacional, síndrome das unhas fracas, cicatrizes provocadas por acne, rosácea (sensibilidade na pele) e lúpus.

Mais informações:

SEPS 910/710
Ed. Via Brasil sala 525 - Asa Sul
(61) 3442-8125

BRASILIA GANHA O HOSPITAL DA CRIANÇA JOSÉ ALENCAR

     Brasília ganhou o Hospital da Criança José Alencar. A Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) e a Secretaria de Saúde do DF assinaram no dia 14/06, com a presença do governador Agnelo Queiroz, o contrato de gestão do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O hospital vai oferecer tratamento a crianças com câncer e hemopatias graves.

     A parceria firmada entre o Governo do DF e a Abrace tem validade de 60 meses e pode ser renovado por igual período. O GDF vai disponibilizar profissionais de saúde qualificados e repassar mensalmente R$ 4,4 milhões ao hospital.

     Antes da assinatura do contrato de gestão, foi realizada uma missão e inaugurado um busto em homenagem ao ex-vice presidente José Alencar.

OS ARRAIÁS JULINOS ESQUENTAM OS CONDOMINIOS

SOLAR DA SERRA: A BOA MÚSICA ANIMOU OS MORADORES

Junho é o mês das festas juninas. Comidas típicas, bandeirinhas, roupas caipiras, danças, fogueira e muito forró. As festas têm início no dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio. O ponto alto acontece entre os dias 23 e 24, dia de São João.

Nos festejos, muita quadrilha, forró, bingos, casamentos caipiras, que tão o toque especial.

 As comemorações do dia de São João vieram de Portugal. No Brasil, as festas juninas é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande (PB), as festas, anualmente, atraem milhares de pessoas de todo o país para os arraias juninos, enfeitados com muitas barracas com comidas típicas.

No Distrito Federal, que reúne moradores e descendentes de todas as regiões do país, principalmente do nordeste, as festas têm se tornado o ponto alto das comemorações, e estão espalhadas por todas as partes.

E são tantas as comemorações, que o mês de junho ficou pequeno e as festas se estendem também por todo o mês de julho.

Nos condomínios horizontais, os arraias já são tradição. Neste mês de julho, acompanhamos as festas do Condomínio Serra Azul, em Sobradinho (02/07), no Privê Mônaco, Solar da Serra e Condomínio do Lago Sul, no Jardim Botânico.

SERRA AZUL: NA ALAMEDA PARQUE, CERCA DE DUAS MIL PESSOAS ESTIVERAM PRESENTES

No Serra Azul, depois de muitos anos, a festa pegou fogo com o  Arraiá do Sargento Altair na sexta-feira e sábado, dias 01 e 02. A Alameda Parque foi toda decorada com bandeirinhas, brinquedos e muitas barraquinhas com comidas típicas. Cerca de duas mil pessoas, por dia, foram prestigiar o arraiá e curtir  os shows de forró com as três bancas contratadas. Uma tenda eletrônica ajudou a  abrilhantar a animada festa.

No Condomínio do Lago Sul, o arraiá julino foi montado na área de lazer e alegrou a noite de sábado dos moradores, também no dia 02 de julho. Tudo preparado pela síndica Terezinha Segabinazzi em parceria com a comunidade.

Muita música, fogueira, brinquedos para a garotada como o tobogã, piscina de bolinhas, pula-pula e muitas bandeirinhas coloridas alegraram a noite julina.

As comidas típicas ficaram a cargo de cada um dos participantes. E não faltou pamonha, crepe, cachorro quente, bolos, arroz carreteiro, caldos, canjica, curau, arroz doce, cocada, canjica, quentão, refrigerante.

Ao lado do quiosque, barraquinhas de churrasquinho e cerveja.

“Fizemos sorteio de diversos brindes, como edredon, saídas de banho e furadeira. Foi muito boa a festa, que começou as 18h e foi até às 2h da manhã”, contou entusiasmada a síndica.

PRIVÊ MÔNACO: AS QUADRILHAS FORAM UM SHOW A PARTE

No condomínio Mônaco, como acontece todos os anos, a festa julina empolgou os moradores na sexta-feira e no sábado (01 e 02/07). Tudo devidamente organizado na imensa área de lazer do condomínio. A praça ficou colorida e lotada pelos moradores e empolgou aqueles que foram prestigiar. A música ao vivo, com shows de Chico Ramalho, no primeiro dia, e Dudu e Edu, no segundo, empolgou os moradores participantes, assim como as diversas barraquinhas com comidas típicas e quentão, que ajudaram a aquecer a noite fria.

 Lindos grupos de quadrilha fizeram apresentação e dançaram junto com os moradores. Durante a festa, vários sorteios de brindes, patrocinados por comerciantes como a Osmoze, Miranda Imobiliária e Wizard.

SOLAR DA SERRA: DELICIOSAS COMIDAS TÍPICAS NÃO FALTARAM NAS FESTAS

Para completar as noites de festa, o Solar da Serra também realizou sua festa julina, na área do clube, todo enfeitado com balões e bandeirinhas coloridas. A fogueira foi previamente montada e ajudou a aquecer a noite fria.

A primorosa organização, a animação contagiante, a monumental fogueira e o estilo comunitário da festa foram elogiados pelos participantes.

A quadrilha bem ensaiada, com participantes à caráter e muito animados e um marcador experiente, animou a festa e encantou quem assistiu.

A atuação da colaboradora Gersonita foi fundamental para o sucesso da festa, que como sempre foi incansável nos preparativos.

Usucapião é a solução para os condomínios da antiga Paranoazinho

Com base em nova legislação, usucapião é a solução para a regularização fundiária dos condomínios da antiga fazenda Paranoazinho, garante advogada, que está entrando com ação judicial e moradores não terão que pagar novamente pelos lotes.

JARDIM EUROPA, NO GRANDE COLORADO, EM SOBRADINHO, É UM DOS CONDOMÍNIOS DA ANTIGA FAZENDA PARANOAZINHO. AO TODO, 57 CONDOMÍNIOS ESTÃO NA MESMA SITUAÇÃO.

     A novela dos condomínios parece não ter fim e não é diferente também para os condomínios localizados na antiga fazenda Paranoazinho, em Sobradinho.

     Desde que a Urbanizadora Paranoa-zinho surgiu como nova proprietária das terras, os moradores vivem uma angústia para saber como finalizar o processo de regularização fundiária: pagar novamente conforme proposta apresentada pelos novos donos ou não.

     Para a advogada Maria Olímpia, do escritório Costa & Stival, o caminho não é o pagamento, uma vez que os moradores já possuem a posse e já obtiveram o direito a usucapião.
     Entenda o assunto -

     De acordo com Maria Olímpia, os condomínios na área da antiga fazenda são particulares e cada morador, ao se instalar e implantar a infraestrutura existente (energia elétrica, água, asfalto, meios-fios, paisagismo etc), promoveu a efetivação do direito de moradia. "Eles adquiriram direitos e podem requerer a usucapião e conquistar o registro do lote em seu nome", explica.

     Segundo a advogada, o morador que já conta com 15 anos de posse mansa ou pacífica e contínua – tempo que pode ser somado ao de seu antecessor, se for o caso – ou se tiver 10 anos de moradia, "já tem o direito a usucapir o seu lote, sem pagar nem mais um centavo a quem quer que seja, a quem quer que se diga dono das terras".
     Legislação –

     "O artigo 1.238 do Código Civil, a Lei 11.977, de 07.07.2009 e a Lei 12.424, de 16.06.2011 (art. 47) garantem esse direito aos moradores", exemplifica Maria Olímpia, garantindo que basta o morador entrar com Ação de Usucapião para obter uma sentença judicial que será registrada no cartório de registro de imóveis, transferindo o imóvel para o atual morador, independentemente da aprovação do projeto de regularização fundiária, ou seja, o direito a usucapião não tem dentre seus requisitos, a regularidade administrativo-urbanística do imóvel e a sentença judicial declara a propriedade já adquirida de pleno direito.

     Cada morador possui seu direito individual de usucapir seu imóvel, mas a legislação permite que os moradores, através de associação, entre com ações conjuntas para requer a Ação de Usucapião. E é exatamente isso que os moradores estão fazendo. "Unidos, terão mais força e poderão ratear os custos com o processo para que não fique tão pesado", explica.
     O que é usucapião –

. Posse por um determinado tempo, do bem móvel ou imóvel;

. posse ininterrupta e pacífica;

. posse com ânimo de dono, isto é, não pode ser inquilino.

     "No casos dos condomínios, o morador tem a posse individual do seu lote e, em conjunto com os demais moradores, das áreas comuns, dentro do perímetro do parcelamento", diz Maria Olímpia, explicando que a Lei 12.424 garante que a sentença de usucapião seja registrada em cartório de imóveis, em nome do morador, independentemente da aprovação do projeto de regularização fundiária que trata a Lei 11.977.

     Como a Urbanizadora Paranoazinho está convocando os moradores para assinar documento para a compra do imóvel, a advogada alerta que essas pessoas estão desistindo de pedir seu direito à usucapião e deverá pagar novamente a quantia estipulada pela empresa.

A advogada Maria Olímpia ainda alerta aos moradores sobre a forma como o Governo está aprovando os projetos urbanísticos dos condomínios. "Todos os projetos até agora não foram aprovados no modelo de condomínio e sim como loteamento, o que dá ao morador o direito apenas sobre o seu lote. As ruas, praças, áreas de lazer e áreas comuns estão sendo passadas para o Governo, controle e manutenção. Isso significa que não são permitidas as portarias, o controle de acesso e os muros que impedem a passagem de pessoas estranhas", alerta, dizendo que quando o projeto é aprovado como condomínio, conforme prevê a Lei 4.591 e o Código Civil, a propriedade do sistema viário e áreas comuns não é passada ao GDF, permanece como propriedade dos condôminos.
     Confira a legislação nos endereços:

Pode ser definida como "o modo de aquisição de propriedade pela posse prolongada no tempo, além de outros requisitos exigidos pela lei. Os pré-requisitos fundamentais para se ter o direito são: A advogada da Costa & Stival explica que a legislação vem se adequando no sentido de facilitar a regularização de parcelamentos irregulares e a partir de 2009 e também no ano passado houve mudanças que beneficiam os moradores da antiga fazenda Paranoazinho. Os terrenos adquiridos em um dos condomínios localizados na área da antiga fazenda Paranoazinho – há mais de 20 anos – foram comprados de alguém que possuía um documento, afirmando ser o detentor do imóvel. "Os anos passaram e, recentemente, uma empresa paulista se acha no direito de cobrar novamente pelos terrenos, com valor e forma de pagamento definidos por eles. E, para piorar a situação dos moradores, a empresa está transformando os condomínios fechados em loteamento, isto é, abertos, sem muros e portarias, o que mudará totalmente a característica atual dos condomínios, pois os projetos não prevêem muros, guarita e as áreas comuns, tornando-se públicas", explica a advogada.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11977.htm

www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L1046.htm

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12424.htm

　

Maiores informações:

Costa & Stival – 3485.5368 – email: costa.stival@gmail.com

Polêmica no Jardim Botânico: Shopping quer ter acesso a rua interna do condomínio

Shopping entrou na Justiça para ter acesso pela

rua residencial do San Diego e moradores não concordam.

    

Desde o ano passado, tramita na Quinta Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) processo proposto pelo dono do shopping Jardim Botânico contra o condomínio San Diego que pretende, em discordância com os anseios dos moradores e com o que determina a convenção do residencial obter o controle do portão de entrada, além daqueles que já foram conferidos aos donos de comércio da área, para a liberação da Rua 01 para caminhões que fazem a descarga de material de construção e abastecimento para o shopping.

     A maioria dos moradores da rua estão indignados com a pretensão do proprietário do shopping. O terreno onde foi construído o shopping pertence ao condomínio San Diego. Era considerado um lote residencial, porém como é vazado tanto para a rua interna do condomínio como para a avenida Comercial da cidade, a maioria dos proprietários transformaram seus lotes em comerciais, com a construção de lojas para comércio. No entanto, de acordo com o síndico do San Diego, de acordo com o novo projeto elaborado, deveriam ter respeitado uma distância, mantendo do lado da rua interna do condomínio certa distância, isto é, os pontos comerciais não poderiam ocupar toda a área como é o caso do shopping.

     A grande preocupação de quem mora no local é com o sossego e tranqüilidade de quem construiu ali suas casas, pois a rua, estreita, não dará conta de atender o grande movimento de caminhões circulando por ela o dia todo. Além do mais, os moradores perderiam sua privacidade. "Isso poderá significar o fim dos condomínios e do sonho de milhares de pessoas", enfatizou Tânia, moradora da rua.

     Segundo o síndico, Elizeu Bottin, deve-se cumprir a convenção do condomínio. "A rua é para os moradores. A abertura acabaria com a característica de condomínio e transformaria a vida dos moradores num inferno. O projeto urbanístico é bem claro e demonstra que o comércio não pode chegar até a Rua 01", explicou.