As drogas hoje, e cada vez mais, tem tomado conta de toda a sociedade.
Invadido lares e destruindo famílias. Os jovens, destroçados. É preciso,
portanto, que se faça a implantação de uma política pública de segurança para o
Distrito Federal.
É preciso adoção de medidas urgentes, com três campos de
ação: uma voltada para os jovens, com educação e primeiro emprego, outra,
repressiva e uma, com oportunidades para os egressos do sistema penitenciário.
A educação de jovens e o primeiro emprego são importantes para
que eles possam crescer dignamente, de forma responsável e com oportunidades.
Para que eles possam ter seus próprios recursos e suprir suas necessidades.
Longe de traficantes e de drogas. Falta ocupação para os jovens. Falta
perspectiva de um futuro.
A segunda ação é a de combate a disseminação das drogas, que
hoje são usadas em plena luz do dia, no centro da capital federal, e em cada
canto do país. Elas se traduzem em mais violência que atinge a todos, com
roubos, sequestros, assassinatos. Portanto, é preciso ações de melhorias na
legislação penal.
Por fim, o terceiro aspecto, a política de inclusão, voltada
para aqueles egressos do sistema penitenciário, pois são pessoas que já
cumpriram suas penas e merecem oportunidade para que o “mundo” da criminalidade
não os leve novamente para a prisão.
Estudos demonstram que há mais de uma década a segurança é
uma das principais preocupações da sociedade, pois além de sequelas físicas, a
violência e a criminalidade trazem transtornos psicológicos que atingem a
todos, sejam os que sofreram diretamente a violência, sejam aqueles que podem
se tornar vítimas.
Grades altas e cercas elétricas, grades nas janelas, carros
blindados, condomínios fechados são medidas isoladas, visando evitar a
violência, os assaltos, os sequestros, as agressões, as mortes. No entanto, a
cada minuto, presenciamos a banalização da violência. As famílias violentadas estão
sem voz, isoladas no meio da multidão perplexa.
É preciso combater à criminalidade. É preciso que haja
Políticas Públicas de Segurança, com políticas de governo e ações sociais, pois
elas causam impactos na criminalidade e na violência, propriamente dita. Quando
o Estado está ausente e não garante a segurança, que tem amparo na Constituição,
os cidadãos põem-se em risco.
Ou se implanta uma política pública de segurança eficaz ou
estaremos, a cada dia, só reproduzindo os fatos na imprensa. Fatos que já representam
mais de 60% do noticiário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário