sexta-feira, 7 de junho de 2013

Secretaria da Ordem Pública e AGEFIS derrubam obras ilegais no Lago Sul

Portaria do residencial, onde os moradores se concentraram durante toda manhã


O Comitê de Combate ao Uso Irregular do solo realizou, na manhã de hoje (07/06), uma operação para a retirada de seis construções erguidas de forma irregular no condomínio Mini Chácaras quadras 4 a 11, no final do Lago Sul, localizado em áreas públicas.

"Vamos intensificar as operações de combate a construções irregulares no Altiplano Leste e em todo o Distrito Federal. Esta é uma ordem do governador e não será mais tolerada este tipo de invasão", declarou o secretário de Ordem Pública e Social (Seops), José Farias Rodrigues.

Mais de 380 servidores de 11 órgãos do governo participaram da ação coordenada pela Seops e Agefis, que derrubou também 600 metros de cerca, 378 metros de muro e 380 metros de meios-fios.

A remoção das construções irregulares erguidas em área pública ocorre em complemento à operação Faraó, deflagrada pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) na quarta-feira (5), que, na ocasião, prendeu 13 pessoas suspeitas de grilagem de terra na região.

"A operação de hoje foi bem-sucedida, não houve enfrentamento. Antes, não estávamos conseguindo dar continuidade ao nosso trabalho porque os moradores, motivados pela quadrilha presa nesta semana, impediam nossas ações", afirmou José Farias.

Essa foi a terceira operação no Altiplano neste ano e, ao todo, 17 construções foram derrubadas, além de 7 quilômetros de cerca e 24 postes de energia.

Desde janeiro de 2011, 60 obras foram embargadas apenas no condomínio Mini Chácaras.


"Os órgãos governamentais estavam enfrentando dificuldades devido ao vazamento de informações privilegiadas sobre as nossas operações", complementou Jairo Lopes, procurador da Agefis.

Operação Faraó Em face da Operação Faraó, deflagrada, na madrugada desta quarta-feira, dia 5, pela Polícia Civil, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) esclarece que as investigações se referem a possível prática de crimes ambientais, de parcelamento ilegal de solo para fins urbanos, estelionato, lavagem de dinheiro e de quadrilha. Os delitos teriam ocorrido no loteamento irregular denominado “Condomínio Mini Chácaras Lago Sul, das Quadras 4 a 11”, situado na região do Altiplano Leste/DF.

Os crimes investigados teriam sido cometidos em prejuízo ao processo de regularização da ocupação do solo na região, com ofensa à legislação aplicável, com graves danos à ordem urbanística e ao meio ambiente.

O Ministério Público ressalta que as pessoas presas temporariamente, assim como aquelas contra as quais foram executadas ordens de busca e apreensão em seus domicílios ou residências, são presumidamente inocentes até prova em contrário.

Presos - Treze pessoas suspeitas de invasão de área pública, parcelamento irregular, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha foram presas na Operação Faraó, realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na madrugada desta quarta-feira (5/6). 

O grupo tentava vender 400 lotes do condomínio irregular Mini Chácaras, no Lago Sul, com preços entre R$ 80 e R$ 120 mil.
Segundo a polícia, quatro presos comandavam o grupo, três eram usados como laranjas para lavagem de dinheiro e seis eram corretores. A 14ª integrante da quadrilha está foragida. (Correio Braziliense)

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