quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Privê do Lago Norte II pede ajuda a Sercond para acordo com a Terracap

 
 
Constituído em 1989, com processo de regularização em andamento, o Privê Lago Norte II ainda tem uma longa jornada pela frente. Com 2.448 lotes previstos no projeto inicial, a área foi adquirida pela empresa Caledônia Imóveis em 1991. “Na época, junto ao contrato de compra, a declaração da Terracap, onde a empresa declara que a área é particular”, conta o atual síndico, José Maria.
 
Foi nessa mesma época que os lotes foram vendidos, organizada a administração do condomínio e fundada a associação dos condôminos. “Tudo ia bem, até que, em 1993, a Terracap, voltando atrás, declara que a gleba é de sua propriedade e aí tem início nossa peregrinação e a longa batalha judicial que já se arrasta há 20 anos”, conta o síndico, que completa a história dizendo que juntos, os registros imobiliários 1950 e 3431 somam 676 alqueires.
 
“Desse total, o GDF desapropriou 576, restando, portanto, 100 alqueires que não foram desapropriados, isto é, justamente os 100 alqueires da matrícula 1950, o que comprova ser a terra de propriedade particular”. Representantes dos moradores que estiveram com o síndico na Secretaria de Regularização de Condomínios, na tarde de quarta-feira (28/08), explicaram para a secretária Regina Amaral que “dos 100 alqueires, foram comercializados 1.100 lotes, que correspondem a 32 alqueires. Sobraram, portanto, mais de 50% da área e isso mostra é que possível um acordo extrajudicial entre o inventariante e a Terracap. Precisamos que a secretaria de Condomínios nos ajude na mediação desse acordo”, explicaram os moradores no decorrer da reunião.
 
A secretária Regina Amaral, após ouvir as explicações dos moradores, se comprometeu a agendar uma reunião com a Terracap para verificar a situação e a possibilidade de acordo para que possam dar prosseguimento ao processo de regularização.
 
Na região do Privê II, os condôminos já pagam IPTU há muitos anos, mas não conseguiram ainda construir. “Nossa grande preocupação é porque a área está sendo invadida. Nesses 20 anos, preservamos nossos terrenos e não podemos correr o risco de perder o que é nosso”, concluem.

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