Uma live promovida pela Associação
de Moradores dos Condomínios do Grande Colorado e região (AMGC) debateu a Lei
6.615, de 4 de junho deste ano, que trata do recolhimento de lixo no interior
dos residenciais.
Segundo o presidente da AMGC,
Carlos Cardoso, os moradores já pagam pelo serviço e seis meses depois de ter
sido sancionada a lei, a coleta ainda não teve início.
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Carlos Cardoso é presidente da AMGC e síndico do Condomínio Jardim Eurropa II |
O representante da AMGC explicou
que muitos residenciais estão prontos para que o SLU inicie a recolhimento,
outros terão que fazer algumas adaptações devido ao problema de
trafegabilidade. “O caminhão é muito grande e pesado e tem dificuldade de
trafegar e fazer manobras em algumas ruas dos condomínios, no entanto outros já
estão aptos a receberem o serviço”, comentou Carlos.
O distrital João Cardoso, autor do
projeto, participou da reunião e explicou que todos, ou a maioria dos
condomínios, têm trafegabilidade e o SLU já deveria ter iniciado os serviços.
“Afinal, o projeto foi feito em sintonia com moradores, Câmara Legislativa e
SLU”, explicou o deputado.
O presidente da Associação de
Moradores explicou que “alguns condomínios possuem ruas sem trafe-gabilidade
para caminhão do porte que faz a coleta e também não contam com um espaço para
depositar o lixo. É preciso buscar soluções, como por exemplo, a proposta
apresentada pelo Jardim Europa II: manter a coleta particular. Precisamos
somente da autorização para o descarte no depósito”, explicou Carlos Cardoso
que também é síndico do Jardim Europa II.
Durante a live, o presidente da
AMGC explicou que “o SLU fez uma primeira visita aos condomínios logo após a
sanção da lei, mas depois não deram mais respostas e os moradores ficaram na
expectativa. Somente no início deste mês de dezembro é que eles retornaram e
entregaram aos síndicos os relatórios. Agora, é preciso agilidade. É preciso
iniciar logo a coleta onde já é possível e estipular prazo para aqueles que precisam
fazer adequação. Outra questão que precisa ser resolvida e daqueles
residenciais que querem manter a coleta própria e que depende da autorização
para o descarte”, concluiu Carlos.
Instrução Normativa - Durante a reunião, o presidente da
AMGC falou da Instrução Normativa feita pelo SLU logo após a aprovação da lei, explicando
o passo-a-passo para a solicitação do serviço porta a porta e a realização do
cadastro pelo site.
Logo após, técnicos do SLU compareceram
aos condomínios, juntamente com representantes da empresa prestadora do
serviço, para realizar a vistoria.
“Isso foi feito em todos aqueles
que fizeram a solicitação e agora, seis meses depois, o SLU está voltando e
entregando o relatório, onde aparecem, por exemplo, as ruas sem condições de
trafegabilidade do caminhão que é grande e pesado”, explicou Carlos.
O deputado João Cardoso solicitou
que lhe informassem os locais onde o serviço já pode ser iniciado. Ele se
dispôs a ir à direção do SLU para tratar do assunto.
Separação do lixo - O presidente da AMGC, antes de
encerrar, solicitou que todos os moradores, sempre que possível, faça a
separação do lixo seco e do lixo orgânico. “Sempre passamos essa orientação
para nossos moradores, pois isso irá facilitar o trabalho de quem está lá na
ponta. É importante não misturar pilhas e materiais eletrônicos nos lixos que
são coletados”, disse Carlos, reforçando que espera que a coleta seja feita de
forma igualitária com os moradores da cidade, onde não há condomínio.