segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Recolhimento do lixo no interior dos condomínios ainda não começou

 

Uma live promovida pela Associação de Moradores dos Condomínios do Grande Colorado e região (AMGC) debateu a Lei 6.615, de 4 de junho deste ano, que trata do recolhimento de lixo no interior dos residenciais.

Segundo o presidente da AMGC, Carlos Cardoso, os moradores já pagam pelo serviço e seis meses depois de ter sido sancionada a lei, a coleta ainda não teve início.


Carlos Cardoso é presidente da AMGC e síndico do Condomínio Jardim Eurropa II


O representante da AMGC explicou que muitos residenciais estão prontos para que o SLU inicie a recolhimento, outros terão que fazer algumas adaptações devido ao problema de trafegabilidade. “O caminhão é muito grande e pesado e tem dificuldade de trafegar e fazer manobras em algumas ruas dos condomínios, no entanto outros já estão aptos a receberem o serviço”, comentou Carlos.

O distrital João Cardoso, autor do projeto, participou da reunião e explicou que todos, ou a maioria dos condomínios, têm trafegabilidade e o SLU já deveria ter iniciado os serviços. “Afinal, o projeto foi feito em sintonia com moradores, Câmara Legislativa e SLU”, explicou o deputado.

O presidente da Associação de Moradores explicou que “alguns condomínios possuem ruas sem trafe-gabilidade para caminhão do porte que faz a coleta e também não contam com um espaço para depositar o lixo. É preciso buscar soluções, como por exemplo, a proposta apresentada pelo Jardim Europa II: manter a coleta particular. Precisamos somente da autorização para o descarte no depósito”, explicou Carlos Cardoso que também é síndico do Jardim Europa II.

Durante a live, o presidente da AMGC explicou que “o SLU fez uma primeira visita aos condomínios logo após a sanção da lei, mas depois não deram mais respostas e os moradores ficaram na expectativa. Somente no início deste mês de dezembro é que eles retornaram e entregaram aos síndicos os relatórios. Agora, é preciso agilidade. É preciso iniciar logo a coleta onde já é possível e estipular prazo para aqueles que precisam fazer adequação. Outra questão que precisa ser resolvida e daqueles residenciais que querem manter a coleta própria e que depende da autorização para o descarte”, concluiu Carlos.

 

Instrução Normativa - Durante a reunião, o presidente da AMGC falou da Instrução Normativa feita pelo SLU logo após a aprovação da lei, explicando o passo-a-passo para a solicitação do serviço porta a porta e a realização do cadastro pelo site.

Logo após, técnicos do SLU compareceram aos condomínios, juntamente com representantes da empresa prestadora do serviço, para realizar a vistoria.

“Isso foi feito em todos aqueles que fizeram a solicitação e agora, seis meses depois, o SLU está voltando e entregando o relatório, onde aparecem, por exemplo, as ruas sem condições de trafegabilidade do caminhão que é grande e pesado”, explicou Carlos.

O deputado João Cardoso solicitou que lhe informassem os locais onde o serviço já pode ser iniciado. Ele se dispôs a ir à direção do SLU para tratar do assunto.


Separação do lixo - O presidente da AMGC, antes de encerrar, solicitou que todos os moradores, sempre que possível, faça a separação do lixo seco e do lixo orgânico. “Sempre passamos essa orientação para nossos moradores, pois isso irá facilitar o trabalho de quem está lá na ponta. É importante não misturar pilhas e materiais eletrônicos nos lixos que são coletados”, disse Carlos, reforçando que espera que a coleta seja feita de forma igualitária com os moradores da cidade, onde não há condomínio.

 

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