quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O SUCESSO DO I ARRAIÁ DO MINI-CHÁCARAS DO LAGO SUL



Vestidos à caráter ou preparados para enfrentar o frio, não importava. O importante mesmo foi participar do I Arraiá Julino do Condomínio Mini-Chácaras do Lago Sul, quadras 4 a 1, no Lago Sul, que aconteceu no sábado (21/07).
Junho é o mês das festas populares de inspiração religiosa, em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro. Festas que não deixam morrer costumes e tradições do passado, com danças regionais, músicas, trajes caipira, quadrilha, fogueira, comidas típicas e muita cor.
Em Brasília, as festas estão pelos quatro cantos e não ficam restritas ao mês de junho, avançam julho e até agosto à dentro.
No Mini-Chácaras, no palco montado no arraiá, quatro atrações alegraram a noite de quem esteve presente. A abertura foi feita pelo grupo de Forró Xega Xia, seguido pelo show de Gleydson Braga (da dupla sertaneja Beto e Braga) e a bela cantora sertaneja Fyama Dourado, que animaram a festa, juntamente com o DJ Danilo Rippel.
Barraquinhas decoradas tomaram conta da rua toda enfeitada de bandeirinhas coloridas. Comidas típicas, bebidas, churrasquinho e guloseimas, como canjica e pé-de-moleque, eram apreciados pelos moradores e seus convidados.
Uma bela fogueira encantou quem esteve presente e completou o cenário montado pela equipe comandada por Cida Rippel, diretora administrativa e coordenadora da festa. “Trabalhamos muito, mas acho que valeu a pena. A festa está muito bonita. A maioria das barraquinhas está sob o comando de moradores”, disse, eufórica, a coordenadora da equipe, que mesmo durante as festividades corria de um lado para o outro, checando cada detalhe.
O casal Lafaiete e Regina veio do condomínio vizinho e os dois eram só elogios, enquanto passeavam por entre as barraquinhas. “Moramos há pouco tempo em condomínio e nunca participamos de nenhuma festa. Esta é a primeira e estamos achando tudo muito organizado. Muito família. Parabéns para a equipe”, comentou o casal Lafaiete.
O morador Waldo esteve presente com toda a família. “A festa está ótima. Sou suspeito para falar. Moro aqui e achei excelente essa idéia. A diretoria do condomínio é nova e está de parabéns. Eles estão fazendo tudo para integrar os moradores”, comentou o entusiasmado Waldo, que apreciava a dança da filha Ana Paula.
A criançada, acompanhada dos pais, também se divertiu a valer: nos pula-pulas, no escorregador gigante, no parque infantil ou na pista de dança, em frente ao palco.
O síndico Ricardo Lima e o subsíndico Luiz Felipe acompanhavam tudo atentamente. Eleitos recentemente, eles falaram da importância da festa. “É uma forma de aumentarmos as relações entre os condôminos e também dos moradores com a atual diretoria. Uma maior integração é muito importante para avançarmos de maneira saudável e produtiva”.

UM POUCO DA HISTÓRIA DO RESIDENCIAL

Situado no final do Lago Sul (QI 33), no Setor Dom Bosco, o condomínio horizontal Mini-Chácaras do Lago Sul quadras 4 a 11 foi criado em 1995, em uma das regiões mais cobiçadas do Distrito Federal. Com 1.200 lotes e mais de 400 casas prontas, o residencial conta com amplas avenidas calçadas com bloquetes, portaria com controle de segurança, escritório de administração, parque infantil e muita área verde, onde os moradores podem, diariamente, apreciar diversas espécies de pássaros.
Desde maio, o condomínio é administrado por Ricardo Avad Lima e Luiz Felipe, síndico e subsíndico, por Cida Rippel, diretora administrativa, e por Érico Esteves Martins, tesoureiro. “Até 2001, o condomínio era administrado pela associação de moradores (ALOCOMICLAS). Daí para cá, uma diretoria, eleita a cada dois anos, é responsável pela administração do residencial”, conta o atual síndico, eleito com 79% dos votos e que na gestão anterior era o encarregado de Obras do condomínio.
Junto com o subsíndico Felipe, Ricardo fala das principais metas da diretoria, explicando que a regularização e as obras de pavimentação são prioridades da nova administração.
Os responsáveis pelo Mini-Chácaras Lago Sul, situado em área mista, pertencente a particulares e a Terracap, contam que o condomínio está implantado há muitos anos e que os moradores pagam IPTU desde 2006. “Já executamos o projeto urbanístico e o ambiental, mas o andamento do processo, análise e regularização, até hoje foi muito lento”, conta o síndico.
“Nosso processo de regularização está parado há seis anos. Estamos apostando muito nessa nova equipe da Secretaria de Condomínios. Já conversamos com o secretário Wellington, que ficou de intermediar uma reunião com a Terracap, e recebemos a visita do subsecretário de Meio Ambiente (Semarh), Adilson Barreto, que esteve aqui acompanhado de técnicos”, contam.
Segundo o síndico, a equipe da Semarh foi verificar os problemas de erosão e assoreamento do solo para liberação da licença de recuperação de área degradada. Ele conta que os técnicos da Agência de Fiscalização (Agefiz) está sempre presente. “Fiscalizando, notificando, embargando e até mesmo derrubando”, conta Ricardo.

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